quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

OS SINAIS DE CRUCIFICAÇÃO DE JESUS EM CHICO XAVIER


        
Você já ouviu falar em estigmas? São os sinais da crucificação do Cristo, que alguns cristãos do passado apresentavam. São sinais ou marcas muito semelhantes às feridas de Jesus Cristo no Calvário. Diversos cristãos do passado foram estigmatizados, apresentando todas as marcas ou apenas algumas delas. É um fenômeno pouco conhecido e não existe uma resposta definitiva sobre o assunto. Seja como for, o fato não é novo na historiologia dos cristãos. São Francisco de Assis, Santa Rita de Cássia, Verônica Giuliani, Maria Madalena de Pazzi, entre tantos outros, conhecidos ou não, receberam, em parte ou na totalidade, esses estigmas da configuração extrema do Cristo no calvário.
Mais recentemente, outro cristão, Chico Xavier, também foi estigmatizado. Ele apresentava as feridas de Jesus Cristo na cabeça e nos pés. Entendeu, caríssimo leitor, porque ele insistia tanto em usar peruca? Não é por vaidade não, como todos pensávamos. É discrição, humildade, porque Chico sabia que nem todos tinham condições de compreender o fenômeno e poderiam santificá-lo, o que sua humildade, sincera e verdadeira, não permitiria.
A Transposição dos Sinais
Na madrugada de uma terça-feira, dia 09 de agosto de 1966, Chico Xavier recebeu a transposição dos sinais dos espinhos da coroa do Cristo na própria cabeça dele. O fenômeno pode ser nomeado como incorporação de sinais e marcas do Cristo, mais conhecido como estigmas. Os estigmas surgiram pela primeira vez em Chico Xavier naquela data, repito, em 1966, para desaparecer em seguida. Os estigmas retornariam mais tarde, de forma definitiva, obrigando o médium a ocultar os sinais em sigilo absoluto. Muito mais tarde, décadas após, os sinais surgiram também nos pés desse que podemos chamar de apóstolo do bem e herói da caridade.
Poucos, pouquíssimos espíritas, mesmo entre aqueles que conviveram mais de perto com o médium, sabiam disso. Mas a um casal de amigos (Lineu e Elenir) Chico permitiu, certa vez, que testemunhassem o fenômeno dos estigmas nos pés: sobre o peito de cada um, uma chaga se havia aberto. E aí explicou para eles: -“Esses dias todos eu tenho pensado muito em Jesus e, de tanto pensar nele, no episódio de seu sacrifício na cruz, essas duas feridas apareceram em meus pés. Peço a vocês não dizerem nada a ninguém. Poucos seriam capazes de entender. Eu não sou nada”. Quer dizer, por seu imenso amor a Jesus, à semelhança de outro Francisco, o de Assis, Chico também foi estigmatizado!  E apenas permitiu que pouquíssimos ficassem sabendo.
Trata-se de assunto pouco divulgado pelos biógrafos do Chico. Mas a verdade é que os estigmas ocorreram nos pés e na cabeça. Por causas ainda não bem explicadas, alguns cristãos do passado receberam no próprio corpo, todos ou alguns sinais da crucificação do Cristo. Por exemplo: São Francisco de Assis recebeu todos os sinais e Santa Rita de Cássia, um só dos espinhos lhe marcou a testa. Com Chico ocorreu que a coroa de espinhos marcou a cabeça dele por inteiro. Na verdade, a coroa de espinhos era um capacete que cobria toda a nuca, tendo produzido, na flagelação do Cristo, uma grande quantidade de perfurações. Esse fenômeno, que tem implicações com a mediunidade de incorporação, obrigou-o a usar boinas, gorros e, depois, perucas. Chico procurou de todas as formas ocultar os sinais, somente observados na velhice, quando não mais podia locomover-se livremente, e foram enfim, observados pelas caridosas irmãs que banhavam o corpo do médium já muito debilitado pela idade avançada.
Outro detalhe curioso: foi só após o recebimento dos estigmas que Chico forneceu o “retrato falado” de Nossa Senhora a um artista. Diversas cópias da belíssima oleografia foram fartamente distribuídas no meio espírita. Quando se referia a Jesus, os olhos de Chico enchiam-se de lágrimas e a voz dele era embargada por forte emoção. Após a estigmatização, Chico passou a exalar penetrante aroma de rosas até o fim de seus dias. A presença de Chico Xavier, no século XX, marca para a humanidade o início da “Era do Espírito”, que alterará, para melhor e por completo, a vida no Planeta no decorrer desse terceiro milênio.

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