sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

DOGMAS: QUANDO A TEOLOGIA MATOU A DOUTRINA DE JESUS

No início do século IV, Roma assume o Cristianismo como religião oficial, quando então, inúmeras alterações foram realizadas, ao longo dos séculos, até o Evangelho se desfigurar completamente. São os dogmas, sendo que a criação de cada um deles teve a influência direta dos espíritos das Trevas.
Circuncisão – a primeira tentativa de se criar leis falsas para o Cristianismo
Todo esse processo de dogmatização começou a partir do ano 325 da era cristã, ainda nos primórdios do Cristianismo, mas já nos seus primeiro anos houve uma tentativa de se criar dogmas para a Doutrina do Cristo. Foi quando os judeus tentaram implantar dentro de um dos primeiros núcleos cristãos, a Casa do Caminho, a obrigatoriedade para ser cristão, da circuncisão, aquela cirurgia para retirada da pele que recobre a glande (a cabeça do pênis). Pois muito bem: o apóstolo Paulo bateu o pé e não permitiu que esse costume dos judeus se tornasse uma exigência também para os cristãos e que poderia ter sido o primeiro dogma do Cristianismo. Eram as Trevas tentando se insinuar. Mas os inimigos do Evangelho não desistiriam assim tão fácil. Outras tentativas de deturpação continuariam sendo articuladas no decorrer da História.
O Evangelho, a Doutrina Cristã conseguiu se preservar do dogmatismo em seus quatro primeiros séculos. Mas como Paulo e outros apóstolos nos primeiros anos do primeiro século e os outros cristãos nos três séculos seguintes conseguiram resistir ao assédio das Trevas? Essa é a pergunta-chave para se entender toda essa questão de fundamental importância para todos nós. É que nos quatro primeiros séculos o contato com o Mundo Espiritual era uma constante entre os cristãos. A mediunidade com Jesus era parte da vida, da rotina de todos eles. E, através dos Bons Espíritos, dos Espíritos do Senhor, eles recebiam (assim como nós espíritas recebemos) orientações, advertências, comentários sobre o Evangelho e os episódios da vida do Cristo aqui na Terra e muito mais. Nessa época, os médiuns eram chamados de profetas e são inúmeras as referências que Paulo faz a eles no Novo Testamento. Uma prova de que a mediunidade naqueles tempos fazia parte do corpo doutrinário do Cristianismo.
Concílio de Nicéia – Onde tudo começou e nada no Evangelho seria como antes
O Concílio de Nicéia é um divisor de águas da Doutrina Cristã. A partir dessa reunião de conciliação nada mais seria como antes. Era a vitória das Trevas sobre a Luz, confirmando a passagem evangélica, onde Jesus, ao ser preso, como relata Lucas, no capítulo 22, versículo 53: “Esta, porém, é a vossa hora e o poder das trevas”. Convocado no ano 325 pelo imperador romano Constantino que, percebendo as discordâncias entre os cristãos sobre determinados aspectos dos ensinos do Cristo e até mesmo sobre o próprio Cristo, e que isso poderia atrapalhar seus planos de poder, convocou os líderes cristãos para uma grande reunião de conciliação, de onde deveria sair uma linha única a ser seguida por todos. Essa reunião entrou para a História como o nome de Concílio de Nicéia e representa o nascimento do Catolicismo.
No livro “Jornada dos Anjos”, o espírito Lúcius mostra que nessa época existia uma grande divergência entre os cristãos com dois grupos antagônicos: um que defendia que Jesus era um homem, filho de Deus e outro grupo que defendia que Jesus era o próprio Deus. O grupo que defendia que Jesus era o próprio Deus venceu a disputa já que essa posição ia de encontro aos interesses e à sede de poder do Imperador. Nascia assim o primeiro dogma do Cristianismo, que aos poucos se transformaria em Catolicismo: o de que Jesus é Deus. E aqui fica claro como uma falsa lei, criada por homens na defesa de seus pontos de vista e seus próprios interesses, foi incorporada ao corpo doutrinário do Evangelho como se fosse uma verdade absoluta, de origem divina. Mas essa foi apenas a primeira falsa lei. Muitas outras seriam criadas ao longo da História, de acordo com os interesses de homens que se esqueceram da promessa do Cristo, a de enviar outro Consolador para deixar claro o que é de origem humana e o que é de origem divina no Evangelho.
Jornada dos Anjos
E para conhecer mais os bastidores da criação dos dogmas adotados pelas igrejas Católica e Protestante (de onde derivam todas as igrejas evangélicas), leia o excelente romance espírita “Jornada dos Anjos”, onde o espírito Lúcius mostra, de forma romanceada e muito agradável de ler, a ação dos espíritos das Trevas para desnaturar, através de leis falsas, a doutrina de Nosso Senhor Jesus Cristo. Sugiro ainda a leitura de uma das crônicas do escritor espírita Pedro de Camargo, que assina suas obras com o pseudônimo Vinícius, que faz parte do livro “Em Torno do Mestre”, com o sugestivo título “A Restauração do Inferno”. Aqui, em Morrinhos, essas obras podem ser encomendadas na Livraria Espírita Emmanuel. Telefone: 3416-2144.


quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

JESUS E A SESSÃO ESPÍRITA NO MONTE TABOR


A ilustração desta página é uma reprodução de uma das obras mais populares do pintor renascentista Rafael Sanzio (1483-1520), “Transfiguração”, que representa aquela passagem do Evangelho em que Jesus se comunica, em um morro conhecido como Monte Tabor, com os espíritos Moisés e Elias, como está em Mateus, capítulo 17, versículo 3: “E eis que lhe apareceram Moisés e Elias, falando com ele”. Nesse episódio do Evangelho Pedro, Tiago e João, que acompanhavam Jesus, foram testemunhas de um dos fenômenos mais transcendentes de todos os tempos: transfigurado, o Mestre conversa com os espíritos de Moisés e Elias. Interessante observar que o próprio Moisés, que havia censurado o contato com os mortos, conforme se pode ler no Antigo Testamento, no livro "Deuteronômio", capítulo 18, versículo 11, vem ele mesmo revogar a referida proibição, tão evocada por quantos criticam a prática mediúnica no Espiritismo. No Monte Tabor na verdade foi realizada uma das mais belas sessões espíritas da História, organizada e presidida pelo Cristo.
A transfiguração simboliza as três revelações
                         Outra leitura que se pode fazer do episódio da Transfiguração é que simboliza as Três Revelações de Deus: (Moisés – 1ª Revelação) o Moisaísmo, que consolidou a crença em um único Deus; (Jesus – 2ª Revelação) o Cristianismo e, por fim, (o profeta Elias – 3ª Revelação) o Espiritismo, que tem por missão relembrar a Doutrina Cristã, na condição de Consolador Prometido.

E por que apareceram no Monte Tabor, durante a Transfiguração, justamente os espíritos Moisés e Elias, e não outros profetas citados no Antigo Testamento? É que Moisés representa a primeira revelação de Deus aos homens e Elias representa a terceira. Tá, mas onde o Espiritismo entra nessa história? Vamos por partes: Jesus deixou claro em seu Evangelho que São João Batista era a reencarnação do profeta Elias e, para nós espíritas não existem mais dúvidas de que São João Batista/Elias era o Espírito Verdade. Explico melhor: o mentor espiritual (anjo da guarda) de Allan Kardec se identificava e assinava suas mensagens, durante a Codificação da Doutrina Espírita, com o pseudônimo de “Espírito Verdade”, mas isso não foi divulgado para os outros estudiosos, que ficaram sem saber quem realmente era o espírito que se identificava como “Espírito Verdade”, permanecendo essa informação uma incógnita para nós espíritas durante muitos anos. Somente no ano de 2012, o espírito Inácio Ferreira, através da psicografia de Carlos Baccelli declarou com todas as letras: Elias/São João Batista era o Espírito Verdade. Inácio Ferreira explica que, “em essência, Jesus é que era o Espírito Verdade, mas teve como intermediário Elias/São João Batista”. Quer dizer, na codificação do Espiritismo, Elias/São João Batista foi o médium de Jesus junto a Kardec. E é por isso que ele aparece no episódio da Transfiguração, repito como Elias, porque, dezenove séculos depois, coordenaria em espírito todo o trabalho da Terceira Revelação, a vinda do outro Consolador prometido por Jesus, que é a Doutrina Espírita. Mais sublime, impossível!  

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

KARDEC E CHICO: MERAS COINCIDÊNCIAS?

TEXTO  DEDICADO AOS AFICIONADOS DA NUMEROLOGIA



1. O nome Francisco, de Francisco Cândido Xavier, tem o significado de pequeno francês, sendo que o nome Hippolyte e Francisco contêm o mesmo número de letras: 9! (Vale comentar que o nome verdadeiro de Kardec é Hippolyte Leon Denizard Rivail. Allan Kardec é um pseudônimo.)

2. Kardec foi sepultado no dia em que Chico Xavier nasceu, ou seja: 2 de abril!

3. Tanto o corpo de Allan Kardec quanto o de Chico Xavier foram velados durante 48 horas, o que, convenhamos, principalmente no Brasil, não é nada comum.

4. A soma dos numerais do nascimento de Allan Kardec: 03/10/1804 – e a de Chico Xavier: 02/04/1910 – apresenta o mesmo número como resultado: 17.


5. Chico se tornou espírita, em 1927, com 17 anos de idade. A primeira mensagem que ele recebeu do Mundo Espiritual, no dia 08 de julho de 1927, continha 17 páginas!

6. Os nomes Allan Kardec e Chico Xavier contêm 11 letras cada um.

7. A 1ª sessão espírita de que Kardec participou foi no mês de maio, o mesmo acontecendo com Chico Xavier, que se tornou espírita no mês de maio.

8. Maio de 1855 e maio de 1927... A soma de cada uma das duas datas é 24!

9. Foi no dia 2 de abril – data de nascimento de Chico Xavier – de 1858, que kardec começou a realizar sessões na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas.

10. Kardec e Chico possuíam estatura meã, ou seja, mediam em torno de 1,65 m de altura.

11. Chico Xavier dizia que, durante 40 anos, ele se preparou, no Mundo Espiritual, para ser médium na Terra. Entre a desencarnação de Kardec, ocorrida em 1869, e o nascimento de Chico, em 1910, passaram-se exatamente 40 anos.

12. No dia 3 de outubro, data de nascimento de Allan Kardec, de 2012, Chico Xavier foi eleito o brasileiro mais importante da História!


Transcrito do livro “Diálogos com o Dr., Inácio”, do espírito Inácio Ferreira e psicografado por Carlos Baccelli.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

OBRAS QUE DESDOBRAM O "LIVRO DOS ESPÍRITOS"


Atenção estudiosos de “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec: o espírito Irmão José, através da psicografia de Carlos Baccelli acaba de lançar sua terceira obra que desdobra “O Livros dos Espíritos”. Trata-se do livro “Andai Enquanto Tendes Luz”, no qual comenta 70 questões. Os outros dois livros são: “Se Teus Olhos Forem Bons” (52 questões) e “Carma e Evolução” (60 questões). Valendo lembrar que no clássico: “Religião dos Espíritos”, outras 91 questões de “O Livro dos Espíritos” são magistralmente desdobradas por Emmanuel. No total, os quatro livros desdobram 273 questões. Outra importante obra que desdobra “O Livro dos Espíritos” é “O Consolador”. Trata-se de um dos primeiros livros da lavra mediúnica de Chico - editado em 1941. "O Consolador", já pelo título, revela a linha doutrinária da obra. Chico estava com 31 anos de idade e, pode-se dizer, ainda era um novato na Doutrina, para que Emmanuel, com tanta propriedade, tratasse, por seu intermédio, de assuntos tão transcendentes - o mencionado livro é a continuação de "O Livro dos Espíritos". Às 1019 perguntas de "O Livro dos Espíritos", mais 411 se acrescentaram, sob o tríplice aspecto da Doutrina: Ciência, Filosofia e Religião. "O Consolador" é uma atualização dos assuntos inicialmente tratados em "O Livro dos Espíritos". Vale a pena adquirir essas cinco obras para estudo e para presentear amigos e grupos de estudo nas Casas Espíritas mais carentes. 

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

PLANETA TERRA: A CADA 25.868 ANOS...


O livro "A Gênese", uma extraordinária síntese de Allan Kardec sobre a Evolução da Terra e do Homem, escrita por ele sob a inspiração dos Espíritos Superiores e com o respaldo dos elementos de pesquisa à sua disposição no século XIX, merece um estudo em grupo nas casas espíritas do capítulo IX ”Revoluções do Globo”. Trata-se de uma obra do século XIX, mas que trata de temas atualíssimos!
Kardec escreve que, "além de seu movimento anual em redor do Sol, que produz as estações, de seu movimento de rotação sobre si mesma em 24 horas, que produz o dia e a noite, a Terra tem um terceiro movimento que se realiza aproximadamente a 26.000 anos de intervalo, mais exatamente 25.868 anos”.
Quer dizer que, além dos movimentos de translação e rotação, existe um terceiro movimento chamado de "precessão", semelhante ao bamboleio de uma piorra, quando, então, o eixo da Terra se modifica. O eixo da Terra é uma linha reta imaginária que cruza o centro do Planeta. ”Por conseqüência de tal movimento, o eixo da Terra, mudando de inclinação, descreve um duplo cone cujo vértice é o centro da Terra, as bases abarcam a superfície circunscrita pelos círculos polares; isto é, uma amplitude de raio de 23 graus e meio", escreve Kardec em “A Gênese”. Literalmente, a Terra sacoleja! Você já brincou de bambolê, caríssimo leitor? Imagine a Terra fazendo aquele movimento que, aliás, imperceptivelmente, ela começa a fazer desde quando termina um período de 25.868 ou, quase, 26.000 anos!
No famoso “Concílio de Nicéia”, em 325 d.C., a Igreja repudiou o “tempo cíclico”, ou seja: as profundas mudanças que de 26.000 em 26.000 anos afetam a Terra. Kardec também fala do deslocamento gradual do mar: “O deslocamento gradual do mar, que pouco a pouco invade as terras, enquanto que descobre outras, para as abandonar de novo e reentrar em seu antigo leito”.
            Veja você o que escreveu Kardec: “O deslocamento gradual e periódico do mar é um fato adquirido pela experiência, e atestado por numerosos exemplos sobre todos os pontos do globo. Tem como conseqüência a manutenção das forças produtivas sobre a Terra. Esta imersão é um tempo de repouso durante o qual as terras submersas recuperam os princípios vitais esgotados por uma produção não menos longa”. Quer dizer, as glebas produtivas de hoje, e que estão se esgotando em sua fertilidade, serão, amanhã, substituídas por aquelas que haverão de emergir das profundezas dos oceanos. A matéria orgânica que, há milênios, vem sendo depositada no fundo dos oceanos é gleba fertilíssima. Em contrapartida, as extensas glebas estéreis, ou em vias de se esterilizar, haverão de submergir e entra num período de longo refazimento. Admirável! A gente tem vontade de cair de joelhos!
Informações recentes dão conta que o terremoto ocorrido no Chile, em 2010, e o que sacudiu o Japão, em 2011, já alteraram em 8 centímetros o eixo da Terra, e ambos os episódios do fenômeno que vem se manifestando com o chamado “aquecimento global”. O problema é que, a cada 26.000 anos, a Terra se aproxima do centro da Galáxia! Daqui para a frente, podemos, sim, esperar profundas mudanças no clima da Terra! E não apenas no clima da Terra. As dimensões espirituais mais próximas do orbe também se submeterão a significativas alterações climáticas e geográficas – ou topográficas! O Planeta, por assim dizer, é o epicentro do fenômeno que está sendo desencadeado e que, tremendamente, repercutirá para baixo e para cima, em considerável raio de ação. Isso quer dizer que, para baixo, as Dimensões das Trevas e do Abismo sofrerão barbaramente. Isto faz parte do exílio previsto. Quanto mais próximas do orbe, mais sofrerão Imaginemos uma pedra lançada no centro de um lago... As ondas que, em conseqüência, se formarão, talvez até atingirem a margem, serão mais fortes quanto mais perto estiverem do ponto em que a pedra caiu!
            Daqui para a frente podemos esperar não apenas comoções de natureza física, mas distúrbios psicológicos que, infelizmente, vêm se manifestando através das ondas de violência que se espalham, os surtos psicóticos, as obsessões. Com tudo isto, Kardec não deixou de registrar que: “Até que a humanidade haja crescido suficientemente em perfeição e inteligência, e pela prática das Leis Divinas, as maiores perturbações serão causadas pelo homem, e não pela Natureza, isto é, serão mais sociais que físicas”.