O livro "A Gênese",
uma extraordinária síntese de Allan Kardec sobre a Evolução da Terra e do Homem,
escrita por ele sob a inspiração dos Espíritos Superiores e com o respaldo dos
elementos de pesquisa à sua disposição no século XIX, merece um estudo em grupo
nas casas espíritas do capítulo IX ”Revoluções do Globo”. Trata-se de uma obra
do século XIX, mas que trata de temas atualíssimos!
Kardec escreve que,
"além de seu movimento anual em redor
do Sol, que produz as estações, de seu movimento de rotação sobre si mesma em
24 horas, que produz o dia
e a noite, a Terra tem um
terceiro movimento que se realiza aproximadamente a 26.000 anos de intervalo,
mais exatamente 25.868 anos”.
Quer dizer que, além
dos movimentos de translação e rotação, existe um terceiro movimento chamado de
"precessão", semelhante ao bamboleio de uma piorra, quando, então, o eixo da
Terra se modifica. O eixo da Terra é uma linha reta imaginária que cruza o
centro do Planeta. ”Por conseqüência
de tal movimento, o eixo da
Terra, mudando de inclinação, descreve um duplo cone cujo vértice é o
centro da Terra, as bases abarcam a superfície circunscrita pelos círculos
polares; isto é, uma amplitude de raio de 23 graus e meio", escreve Kardec em “A Gênese”.
Literalmente, a Terra sacoleja! Você já brincou de bambolê, caríssimo
leitor? Imagine a Terra fazendo aquele movimento que, aliás, imperceptivelmente,
ela começa a fazer desde quando termina um período de 25.868 ou, quase, 26.000
anos!
No famoso “Concílio
de Nicéia”, em 325 d.C., a Igreja repudiou o “tempo cíclico”, ou seja: as
profundas mudanças que de 26.000 em 26.000 anos afetam a Terra. Kardec também
fala do deslocamento gradual do mar: “O deslocamento gradual do mar, que pouco a
pouco invade as terras, enquanto que descobre outras, para as abandonar de novo
e reentrar em seu antigo leito”.
Veja você o que escreveu Kardec: “O
deslocamento gradual e periódico do mar é um fato adquirido pela experiência, e
atestado por numerosos exemplos sobre todos os pontos do globo. Tem como
conseqüência a manutenção das forças produtivas sobre a Terra. Esta imersão é um
tempo de repouso durante o qual as terras submersas recuperam os princípios
vitais esgotados por uma produção não menos longa”. Quer dizer, as glebas
produtivas de hoje, e que estão se esgotando em sua fertilidade, serão, amanhã,
substituídas por aquelas que haverão de emergir das profundezas dos oceanos. A
matéria orgânica que, há milênios, vem sendo depositada no fundo dos oceanos é
gleba fertilíssima. Em contrapartida, as extensas glebas estéreis, ou em vias de
se esterilizar, haverão de submergir e entra num período de longo refazimento.
Admirável! A gente tem vontade de cair de joelhos!
Informações recentes
dão conta que o terremoto ocorrido no Chile, em 2010, e o que sacudiu o Japão,
em 2011, já alteraram em 8 centímetros o eixo da Terra, e ambos os episódios do
fenômeno que vem se manifestando com o chamado “aquecimento global”. O problema
é que, a cada 26.000 anos, a Terra se aproxima do centro da Galáxia! Daqui para
a frente, podemos, sim, esperar profundas mudanças no clima da Terra! E não
apenas no clima da Terra. As dimensões espirituais mais próximas do orbe também
se submeterão a significativas alterações climáticas e geográficas – ou
topográficas! O Planeta, por assim dizer, é o epicentro do fenômeno que está
sendo desencadeado e que, tremendamente, repercutirá para baixo e para cima, em
considerável raio de ação. Isso quer dizer que, para baixo, as Dimensões das
Trevas e do Abismo sofrerão barbaramente. Isto faz parte do exílio previsto.
Quanto mais próximas do orbe, mais sofrerão Imaginemos uma pedra lançada no
centro de um lago... As ondas que, em conseqüência, se formarão, talvez até
atingirem a margem, serão mais fortes quanto mais perto estiverem do ponto em
que a pedra caiu!
Daqui para a frente podemos esperar
não apenas comoções de natureza física, mas distúrbios psicológicos que,
infelizmente, vêm se manifestando através das ondas de violência que se
espalham, os surtos psicóticos, as obsessões. Com tudo isto, Kardec não deixou
de registrar que: “Até que a
humanidade haja crescido suficientemente em perfeição e inteligência, e pela
prática das Leis Divinas, as maiores perturbações serão causadas pelo homem, e
não pela Natureza, isto é, serão mais sociais que
físicas”.
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