quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

ESPIRITISMO EXPLICANDO


Indagavas quanto ao grande porvir.
A Doutrina Espírita sossegou-te as ânsias, explicando que te encontra a provisoriamente no mundo, a serviço do próprio burilamento, para a imortalidade vitoriosa. 

Perguntavas sobre os amargos desajustes entre corpo e alma, quando a enfermidade ou a mutilação aparece.
A Doutrina Espírita asserenou-te a aflitiva contenda intima, explicando que a individualidade eterna se utiliza, temporariamente, de um corpo imperfeito, como alguém que se vale de instrumento determinado para determinada tarefa de corrigenda a si mesmo.    

Inquirias com respeito à finalidade dos problemas domésticos.
A Doutrina Espírita harmonizou-te o pensamento, explicando que o lar é instituto de regeneração e de amor, onde retomas a convivência dos amigos e dos desafetos das existências passadas para a construção do futuro melhor.

Interrogavas em torno dos entes amados, além do tumulo.
A Doutrina Espírita dissipou-te as duvidas, explicando que o sepulcro não é o fim, tanto quanto o berço não é o princípio, e que toda criatura, ao desenfaixar-se dos laços físicos, prossegue na marcha de aprimoramento e ascensão do ponto evolutivo em que se achava na Terra.

Interpelavas o campo religioso a cerca da Justiça divina.
A Doutrina Espírita suprimiu-te a inquietação, explicando que Deus não concede privilégios e que, em qualquer estância do Universo, a alma recebe, inelutavelmente, da vida o bem ou o mal que dá de si própria.

Torturavas a mente, qual se devesse respirar em cárcere de mistério, toda vez que cogitavas das questões transcendentes da fé.
A Doutrina Espírita acalmou-te, explicando que ninguém pode violentar os outros em matéria de crença, acentuando, porém, que toda fé, para nutrir-se de luz, deve ser raciocinada em base de lógicas, porquanto, diante das Leis divinas, cada consciência é responsável pelos próprios destinos.

É necessário valorizar a doutrina que generosamente nos valoriza. Sustentar-lhe a integridade e a pureza perante Jesus, que a chancela, é procurar o nosso aperfeiçoamento e trabalhar por nossa união.


Transcrito do livro “Justiça Divina”, pelo espírito Emmanuel e psicografado por Chico Xavier, capítulo 5. Esta obra desdobra o livro “O Céu e o Inferno”, de Allan Kardec.

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