Toda
religião procura confortar os homens ante a esfinge da morte. A Doutrina
Espírita não apenas consola, mas também alumia o raciocínio dos que indagam e
choram na grande separação.
Toda
religião admite a sobrevivência.
A
Doutrina Espírita não apenas patenteia a imortalidade da vida, mas também
demonstra o continuísmo da evolução do ser em esferas diferentes da
Terra.
Toda
Religião afirma que o mal será punido para lá do
sepulcro.
A
Doutrina Espírita não apenas informa que todo delito exige resgate, mas também
destaca que o inferno é op remorso na consciência culpada, cujo sofrimento cessa
com a necessária e justa reparação.
Toda
Religião ensina que a alma será expurgada de todo o erro em regiões
inferiores.
A
Doutrina Espírita não apenas explica que a alma, depois da morte, se vê
mergulhada nos resultados das próprias ações infelizes, mas também esclarece
que, na maioria dos casos, a estação terminal do purgatório é mesmo a Terra,
onde reencontramos as consequências de nossas faltas, a fim de extingui-las
mediante a reencarnação.
Toda
Religião fala do Céu, como sendo estância de alegria
perene.
A
Doutrina Espírita não apenas mostra que o Céu existe, por felicidade suprema no
Espírito que sublimou a si mesmo, mas também elucida que os heróis da virtude
não se imobilizam em paraísos estanques, e que, por mais elevados na hierarquia
moral, volvem a socorrer os irmãos da Humanidade ainda situados na
sombra.
Toda
Religião encarece o amparo da Providencia divina as almas
necessitadas.
A
Doutrina Espírita não apenas confirma que o amor infinito de Deus abraça todas
as criaturas, mas também adverte que todos receberemos, individualmente, aqui ou
alem, de acordo com as nossas próprias
obras.
Os
espíritas, pois, realmente não podem temer a morte que lhes sobrevém na pauta
dos desígnios superiores.
Para
todos eles, a desencarnação em atendimento as ordenações da vida maior é o termo
de mais um dia de trabalho santificante, para que se ponham, de novo, a caminho
do alvorecer.
Transcrito do livro “Justiça Divina”, pelo
espírito Emmanuel e psicografado por Chico Xavier. Esta obra desdobra o livro “O
Céu e o Inferno”, de Allan
Kardec.
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