terça-feira, 20 de janeiro de 2015

ESPÍRITAS DIANTE DA MORTE


Toda religião procura confortar os homens ante a esfinge da morte. A Doutrina Espírita não apenas consola, mas também alumia o raciocínio dos que indagam e choram na grande separação.

Toda religião admite a sobrevivência.
A Doutrina Espírita não apenas patenteia a imortalidade da vida, mas também demonstra o continuísmo da evolução do ser em esferas diferentes da Terra.

Toda Religião afirma que o mal será punido para lá do sepulcro.
A Doutrina Espírita não apenas informa que todo delito exige resgate, mas também destaca que o inferno é op remorso na consciência culpada, cujo sofrimento cessa com a necessária e justa reparação.

Toda Religião ensina que a alma será expurgada de todo o erro em regiões inferiores.
A Doutrina Espírita não apenas explica que a alma, depois da morte, se vê mergulhada nos resultados das próprias ações infelizes, mas também esclarece que, na maioria dos casos, a estação terminal do purgatório é mesmo a Terra, onde reencontramos as consequências de nossas faltas, a fim de extingui-las mediante a reencarnação.

Toda Religião fala do Céu, como sendo estância de alegria perene.
A Doutrina Espírita não apenas mostra que o Céu existe, por felicidade suprema no Espírito que sublimou a si mesmo, mas também elucida que os heróis da virtude não se imobilizam em paraísos estanques, e que, por mais elevados na hierarquia moral, volvem a socorrer os irmãos da Humanidade ainda situados na sombra.

Toda Religião encarece o amparo da Providencia divina as almas necessitadas.
A Doutrina Espírita não apenas confirma que o amor infinito de Deus abraça todas as criaturas, mas também adverte que todos receberemos, individualmente, aqui ou alem, de acordo com as nossas próprias obras.

Os espíritas, pois, realmente não podem temer a morte que lhes sobrevém na pauta dos desígnios superiores.
Para todos eles, a desencarnação em atendimento as ordenações da vida maior é o termo de mais um dia de trabalho santificante, para que se ponham, de novo, a caminho do alvorecer.

Transcrito do livro “Justiça Divina”, pelo espírito Emmanuel e psicografado por Chico Xavier. Esta obra desdobra o livro “O Céu e o Inferno”, de Allan Kardec.


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